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Passarinho na muda não pia, diz Josué Gomes sobre candidatura

Empresário já foi apontado como eventual nome de partidos do centro na disputa presidencial e citado como vice ideal do PT e de Ciro Gomes

Presidente da indústria têxtil Coteminas, Josué Gomes chegou a ser estimulado por Lula a se aventurar como cabeça de chapa (Reprodução/Wikimedia Commons)

Presidente da indústria têxtil Coteminas, Josué Gomes chegou a ser estimulado por Lula a se aventurar como cabeça de chapa (Reprodução/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de julho de 2018 às 10h29.

Última atualização em 17 de julho de 2018 às 10h30.

São Paulo - Desde que deixou o MDB e se filiou ao PR, no início de abril, o empresário Josué Christiano Gomes da Silva já foi apontado como eventual nome de partidos do centro na disputa presidencial e citado como vice ideal do PT e de Ciro Gomes (PDT).

Presidente da indústria têxtil Coteminas, o filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011) chegou a ser estimulado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se aventurar como cabeça de chapa. Também é constantemente lembrado para a eleição majoritária em Minas Gerais, onde estreou numa disputa eleitoral em 2014 - Josué disputou uma vaga no Senado pelo MDB; conquistou 3,6 milhões de votos, mas não foi eleito.

Ditado

Entre tantas possibilidades, ou "boatos", como define, o empresário prefere ser bem mineiro: "Há um ditado que diz que passarinho na muda não pia", afirmou quando questionado sobre uma real disposição de concorrer à Presidência. "Estou esperando uma decisão do PR, provavelmente nesta semana. Como militante recém-chegado ao partido, o meu papel de conversar, dialogar, eu já fiz. Minhas posições são muito claras", completou Josué.

O PR, sob o comando de Valdemar Costa Neto, negocia seu apoio na eleição presidencial com projetos bem distintos: do PT ao deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSL.

O empresário indicou o que está em jogo nas articulações. "Acho que o PR, como qualquer agremiação, tem o interesse no crescimento ou, no mínimo, na manutenção da atual bancada dos atuais 41 representantes da Câmara Federal", disse.

Sobre Bolsonaro, que trabalha para ter como vice o senador Magno Malta (PR-ES), Josué evitou se posicionar. "Não o conheço. Só estive uma vez com ele quando ele foi ao velório do papai, pelo que sou muito grato." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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