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Pascowitch fica em silêncio e reunião da CPI é encerrada

O lobista, delator da Lava Jato, permaneceu calado durante a reunião da CPI da Petrobras realizada hoje


	Pascowitch disse em sua delação que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu e ao PT e que o dinheiro foi usado em campanhas eleitorais
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Pascowitch disse em sua delação que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu e ao PT e que o dinheiro foi usado em campanhas eleitorais (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 17h01.

Brasília - A reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras destinada a ouvir hoje (6) Milton Pascowitch foi encerrada após o lobista permanecer calado.

Antes, a reunião chegou a ser fechada ao ao público e aos jornalistas, como uma estratégia da CPI para que Pascowitch respondesse às perguntas dos parlamentares.

A decisão de tornar secreta a reunião foi tomada pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), minutos depois que o empresário entrou na sala, acatando pedido feito pelo vice-líder do DEM, Onyx Lorenzoni (RS).

Um dos delatores da Operação Lava Jato, Pascowitch disse em sua delação que intermediou o pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu e ao PT e que o dinheiro foi usado em campanhas eleitorais.

O conteúdo da delação foi classificado de essencial pela Polícia Federal para que ocorresse a 17ª fase da oepração, denominada Pixuleco, que resultou na prisão do ex-ministro.

Em nota, o PT reiterou que as doações recebidas estão de acordo com a lei e foram declaradas à Justiça Eleitoral e feitas por transferência bancária. A defesa de Dirceu nega o recebimento de propina.

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