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Partidos já têm "arsenal" contra José Serra

O objetivo é aproveitar a declaração do pré-candidato sobre seu compromisso de ficar na Prefeitura, caso eleito, e explorar as contradições do tucano sobre o assunto

Para os tucanos, a declaração de Serra sobre o "papelzinho", aliada às imagens do debate e ao episódio da "bolinha de papel", trarão para a discussão sobre a palavra do candidato (Lailson Santos/Veja)

Para os tucanos, a declaração de Serra sobre o "papelzinho", aliada às imagens do debate e ao episódio da "bolinha de papel", trarão para a discussão sobre a palavra do candidato (Lailson Santos/Veja)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 13h56.

São Paulo - Partidos adversários do PSDB em São Paulo já se preparam para usar um "arsenal" contra o ex-governador José Serra na eleição pela Prefeitura de São Paulo. O objetivo é aproveitar a declaração recente do pré-candidato sobre seu compromisso de ficar na Prefeitura, caso eleito, e explorar o que chamam de contradições do tucano sobre o assunto.

Em reunião nesta quarta com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio do Jaburu, representante do PRB, que lançará como candidato a prefeito Celso Russomanno, e do PCdoB, que tem como pré-candidato o vereador Netinho de Paula, falaram sobre o uso de imagens e reportagens que mostrariam que Serra não cumpriu promessa de ficar na Prefeitura por quatro anos, feita na eleição de 2004.

O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, citou como exemplo do "arsenal" a ser usado o debate mediado por Boris Casoy, na Rede Record, em 2004, no qual Serra se comprometia a cumprir o mandato.

Na ocasião, o tucano disse: "Eu assumo esse compromisso como já assumi, embora os candidatos adversários gostem de dizer que eu vou sair para me candidatar a presidente da República ou a governador e etc. Não. Meu propósito, meu compromisso e minha determinação é governar São Paulo por quatro anos".

A imagem é motivo de preocupação no PSDB. No partido, teme-se o impacto da fala de Serra se comprometendo a cumprir o mandato, se usado no horário eleitoral gratuito na TV. Para os tucanos, a declaração sobre o "papelzinho", aliada às imagens do debate e ao episódio da "bolinha de papel", quando uma bobina de adesivo acertou sua cabeça na campanha de 2010, trarão para o centro do debate a discussão sobre a palavra do candidato.

Na reunião, Temer, Pereira, o presidente do PC do B, Renato Rabelo, e o ex-ministro Orlando Silva falaram da manutenção de suas pré-candidaturas até maio. O PT teme que Netinho tire votos do pré-candidato Fernando Haddad, mas vê com bons olhos a candidatura do PMDB, com Gabriel Chalita, e de Russomanno. Ambos terão o PSDB como alvo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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