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Parte dos professores da UFSC decide pelo fim da greve

A greve em Santa Catarina começou no dia 11 de julho, depois do primeiro semestre letivo


	Universidade Federal de Santa Catarina: pelos dados do Andes nacional, docentes de 57 universidades mantêm o movimento de greve
 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Universidade Federal de Santa Catarina: pelos dados do Andes nacional, docentes de 57 universidades mantêm o movimento de greve (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 12h55.

Brasília – Depois de 35 dias de greve, parte dos professores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiu ontem (16) suspender o movimento grevista. Mas o grupo é dividido no estado e os professores ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) em Santa Catarina votarão a proposta de fim da paralisação apenas no próximo dia 23. No total, a greve envolve cerca de 2 mil professores.

O Sindicato dos Professores das Universidades Federais de Santa Catarina (Apufsc) promoveu ontem uma votação em urna que registrou 959 votantes, dos quais a maioria aprovou o fim da paralisação.

No entanto, o presidente do Andes em Santa Catarina, Paulo Rizzo, disse à Agência Brasil que não arrisca dizer se no próximo dia 23, quando a entidade faz assembleia, todos os professores irão votar pelo fim do movimento grevista. “Não é possível fazer essa afirmação. Vamos ter de esperar a assembleia. Não houve ainda uma decisão sobre o assunto”, disse ele.

A UFSC reúne quatro campi em Florianópolis, Araranguá, Joinville e Curitibanos. A greve em Santa Catarina começou no dia 11 de julho, depois do primeiro semestre letivo. Pelos dados do Andes nacional, docentes de 57 universidades mantêm o movimento de greve, que já dura quase três meses na maior parte dos casos, em rejeição à proposta do governo.

Texto encaminhado ontem pelo Andes ao Palácio do Planalto inclui as duas propostas de reajuste feitas pelo Ministério da Educação aos docentes - de 12% a 40% e de 25% a 40%. Porém, os professores se queixam da falta de diálogo.

O Andes diz ainda que os percentuais aumentam as distorções salariais existentes na carreira. O reajuste de cada professor depende de vários fatores, inclusive títulos, se é mestre, doutor ou pós-doutor, se tem dedicação exclusiva e quantas horas trabalha.

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