Brasil

Parque Aquático e Maracanazinho serão reformados

O Comitê Rio 2016 assumirá a renovação do parque e do estádio anexo Maracanazinho


	Maracanãzinho: as obras, orçadas em R$ 40 milhões, faziam parte da contrapartida da Concessionária Maracanã
 (Divulgação/ Rio 2016)

Maracanãzinho: as obras, orçadas em R$ 40 milhões, faziam parte da contrapartida da Concessionária Maracanã (Divulgação/ Rio 2016)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 17h00.

Rio de Janeiro - Desativado em 2013 e quase demolido, o Parque Aquático Julio de Lamare, no Complexo do Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, será reformado para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016

O Comitê Rio 2016 assumirá a renovação do parque e do estádio anexo Maracanazinho. As obras, orçadas em cerca de R$ 40 milhões, faziam parte da contrapartida da Concessionária Maracanã.

Segundo o comitê, as obras começam em fevereiro e terminam em junho. O Júlio de Lamare servirá de aclimatação para as delegações, e o Maracanãzinho será a sede do vôlei nas Olimpíadas.

A fonte dos recursos para as obras vêm dos R$ 330 milhões que o comitê captou por meio da lei de incentivo fiscal.

Depois do evento, o local voltará a ser administrado pelo governo do estado do Rio de Janeiro e pela Confederação Brasileira de Natação.

O parque seria demolido juntamente com o Centro de Atletismo Célio de Barros, a  Escola Municipal Arthur Friedenreich e o antigo Museu do Índio, no entorno do Complexo Maracanã.

No lugar das instalações seriam construídos estacionamentos. Na época, houve manifestações populares contra as demolições. O Célio de Barros acabou demolido e hoje o local é estacionamento do Maracanã.

Também houve protestos contra o fechamento do Julio Delamare, que prejudicou milhares de moradores do entorno da região, atletas e alunos de projetos sociais que usavam as piscinas do local.

O Consórcio Maracanã venceu a licitação em 2013 para administrar o complexo por 35 anos. A empresa ofereceu R$ 181,5 milhões pela gestão do conjunto, a serem pagos em 33 parcelas.

O valor foi R$ 26,4 milhões maior que o oferecido pelo concorrente. A intensa mobilização social fez o governo desistir da demolição do parque, da escola e do antigo museu.

A demolição e construção do estacionamento seriam pagos pelo consórcio e abatidos da contrapartida. Desde então, o consórcio vem negociando com o estado a readequação do contrato de licitação.

Na segunda-feira (4), o consórcio, cujo principal sócio é a Odebrecht, demitiu 75% de seus funcionários. A justificativa foi a cessão do Maracanã para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos deste ano.

O grupo informou que vem realizando esforços contínuos para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação, como na Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016).

Inaugurado em 1978, o Parque Aquático Julio de Lamare sediou grandes eventos esportivos de natação, pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais.

Com área de 18.515 metros quadrados é um dos maiores no gênero da América Latina. O parque possui piscina olímpica, piscina coberta para aquecimento e tanque para saltos.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEsportesMetrópoles globaisObras públicasOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiro

Mais de Brasil

STF tem maioria para rejeitar revisão da vida toda do INSS

Acidente grave com BRT deixa mais de 60 feridos no Rio de janeiro

X cumpre ordem de Moraes e indica ao STF novo representante legal no Brasil

Quando é o próximo debate para prefeito de SP? Veja data, horário e como assistir ao vivo