Brasil

Parlamentares do PT reclamam no Twitter que "Moro está de férias"

Deputados dizem que o juiz não poderia estar se manifestando sobre o habeas corpus acolhido pelo TRF-4. Relator já derrubou decisão para soltar Lula

Sérgio Moro: "Ele é o ícone da nova justiça brasileira, símbolo do nosso povo, a nossa esperança para completar a tarefa de limpeza do país", discursou Dias (Rafael Marchante/Reuters)

Sérgio Moro: "Ele é o ícone da nova justiça brasileira, símbolo do nosso povo, a nossa esperança para completar a tarefa de limpeza do país", discursou Dias (Rafael Marchante/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de julho de 2018 às 15h13.

São Paulo - Em suas contas no Twitter, o senador Lindbegh Farias (PT-RJ), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reclamaram que o juiz Sérgio Moro não poderia estar se manifestando sobre o habeas corpus (HC) acolhido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por estar de férias. "Moro de férias não pode despachar documento oficial", escreveu Teixeira.

"Moro está de férias! É impressionante o seu ativismo jurídico. É um militante de toga!", afirmou Lindbergh.

Pimenta escreveu: "Sérgio Moro está de férias, mas não teve vergonha de vestir a camisa de militante político para tentar impedir a libertação de Lula!".

Em post, o blog BR18, do Estadão, traz: "Ou seja, não apenas os deputados Paulo Pimenta, Wadih Damous e Paulo Teixeira escolheram pedir o HC justamente no plantão de um desembargador que já foi membro do PT, mas também em um período onde acreditaram que Moro não se manifestaria por estar descansando".

Acompanhe tudo sobre:Luiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoPrisõesSergio MoroTRF4

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pde sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua