Brasil

Paralisação de policiais civis tem baixa adesão em SP

Policiais civis de 13 estados sinalizaram uma paralisação pelo menos parte das atividades nesta quarta-feira

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 15h46.

São Paulo - A tentativa de paralisação dos policiais civis do Estado de São Paulo fracassou na capital paulista.

O movimento, puxado pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), não mobilizou a categoria nem outros servidores da polícia, como delegados e escrivães.

A reportagem procurou 20 delegacias na capital e apenas uma não fazia o atendimento normal: o 8ª DP (Brás), onde só é feito o serviço básico nesta quarta-feira, 21.

"Aqui em São Paulo a gente já tinha noção de que não ia dar certo", diz o presidente do Sipesp, João Batista Rebouças da Silva Neto.

"Parece que São Paulo não tem holerite. No interior estão participando dessa advertência. Aqui, em São Paulo, realmente é complicado. Parece que eles estão contente com a situação".

De acordo com a entidade, o "ato de advertência" teve maior adesão no interior do estado, como nas cidades de Bauru e Lins.

Policiais civis de 13 estados sinalizaram uma paralisação pelo menos parte das atividades nesta quarta-feira.

A Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) diz ter apoio para a greve de 24 horas em Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Mas o nível de adesão é incerto. Policiais federais e rodoviários federais não vão participar.

Acompanhe tudo sobre:GrevesPolícia CivilPoliciaisServidores públicos

Mais de Brasil

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto

Paes assina acordo para criar centro avançado do Fórum Econômico Mundial no RJ

Proposta sobre uso do FGTS para consignado estará no Congresso até março, diz secretário da Fazenda