Brasil

Parada gay do Rio é ato político, diz organizador

Cerca de 1 milhão de pessoas são esperadas em Copacabana


	Bandeira do movimento gay: mais de um milhão de pessoas são esperadas na parada do Rio de Janeiro
 (Pedro Armestre/AFP)

Bandeira do movimento gay: mais de um milhão de pessoas são esperadas na parada do Rio de Janeiro (Pedro Armestre/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2012 às 16h43.

Rio de Janeiro- Milhares de pessoas ocupam a orla da Praia de Copacabana, zona sul da capital fluminense, na 17ª Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais). Com o tema Coração não tem preconceitos. Tem amor, são esperadas 1 milhão de pessoas até o final da tarde.

De acordo com a organização não governamental Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, responsável pela manifestação, que terá 15 trios elétricos, a parada é uma festa pelos direitos humanos, por respeito, amor e diversidade.

"A maior parte do ano a população LGBT vive dentro do armário, escondida, alijada de muitos direitos", disse o presidente da ONG, Julio Moreira. "Esse é o momento de falar, sim, existimos. Mesmo dançando, em festa, esse é um ato político", reforçou.

Para abrir a parada, na frente dos carros de som estará o movimento chamado Mães da Igualdade, com mulheres que perderam seus filhos para violência homofóbica. Em 2011, 266 pessoas morreram por essa razão no Brasil.

Desde as 9h, são oferecidos para o público na orla de Copacabana serviços como emissão de documento, inscrição em cursos da capacitação profissional e vaga de emprego, entre outros, na altura do Posto 5, na concentração.

Informações em saúde também são prestadas, com foco na qualidade de vida e o combate à dengue. Há ainda a previsão de distribuir 400 mil preservativos masculinos para a população, pela organização e órgãos de governo.

Segundo o coordenador especial da Diversidade Sexual do município do Rio, Carlos Tufvesson, o evento quer levar cidadania à população e reafirmar os direitos civis. Também participam a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), prestando orientação jurídica.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGaysLGBTMetrópoles globaisPolítica no BrasilPreconceitosProtestosRio de Janeiro

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua