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Para Skaf, Alckmin desacelerou o estado de SP

O candidato do PMDB ao governo disse que o tucano está caindo, sem se referir ao crescimento do candidato petista Alexandre Padilha na região da pesquisa


	Skaf: "Quando adversários criticam é sinal claro de que nós teremos segundo turno em São Paulo"
 (Ayrton Vignola/Skaf 15)

Skaf: "Quando adversários criticam é sinal claro de que nós teremos segundo turno em São Paulo" (Ayrton Vignola/Skaf 15)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 16h17.

São Paulo - Candidato do PMDB ao governo, o empresário Paulo Skaf acusou o governador Geraldo Alckmin, que busca a reeleição pelo PSDB, de ter desacelerado o estado.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 15, durante visita a uma aceleradora de empresas, na zona sul da capital.

"Em seu governo, o Serra (José Serra, ex-governador) fez 36 ambulatórios médicos de especialidades. Aí entrou o Alckmin e se esperava que fizesse mais, mas ele só fez 16. Assim aconteceu com o metrô, as estradas e os investimentos na segurança pública, que caíram 30% entre 2010 e 2013. Ou seja, ele desacelerou o estado."

Comentando pesquisa realizada na região do ABC, que mostra queda nas intenções de voto do tucano e crescimento na candidatura do PT e na sua, ele disse que o resultado reforça a possibilidade do segundo turno no estado.

Ele disse que o tucano está caindo, sem se referir ao crescimento do candidato petista Alexandre Padilha na região da pesquisa.

Para Skaf, o tom mais agressivo usado pela campanha de seu principal adversário nos últimos dias é um sinal de preocupação.

"Quando os adversários criticam é um sinal claro de que nós teremos segundo turno em São Paulo."

Skaf conversou com jovens empreendedores da Wayra, empresa ligada à Telefonica que dá suporte a 16 empreendedores da área digital.

Um deles cobrou a redução de impostos e menos burocracia do estado. O peemedebista ignorou o apelo por menos tributos e preferiu dizer que vai estimular as pesquisas e aproximar as empresas do mercado.

"Pretendo trazer o governo de São Paulo para 2014. Quando visitamos instituições do Estado, como delegacia de polícia, temos a impressão de que estamos na década de 1980."

Contrapartida

Em entrevista ao jornal SPTV, na Rede Globo, o candidato do PMDB negou ser favorável à cobrança de mensalidade dos alunos de universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP).

Ele alegou ter defendido, em 2010, uma contrapartida dos alunos depois de formados.

"Contrapartida é outra coisa. Como escola pública no estado não funciona, quem ocupa as vagas da universidade pública, muitas vezes, são pessoas que estudam em escolas particulares."

Segundo ele, se o estudante se forma médico, por exemplo, deveria poder prestar um serviço gratuito à comunidade. "É isso que foi discutido", lembrou.

A partir desta terça-feira, 16, a campanha do peemedebista volta a focar o interior. Skaf viaja para Guaratinguetá, Aparecida e Taubaté e, na quarta, 17, vai a São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

Quinta-feira, 18, a agenda será em cidades do litoral norte. Já na sexta-feira, 19, está prevista agenda em Jundiaí, região de Campinas.

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