Brasil

Para polícia, mulher matou executivo da Yoki por ciúme

A polícia investiga também se outra pessoa teria participado de alguma forma do crime

Câmeras mostram Matsunaga entrando no prédio em que moravam às 18h30 do dia 19, com a mulher, a babá e a filha, de 1 ano (Stock.xchng)

Câmeras mostram Matsunaga entrando no prédio em que moravam às 18h30 do dia 19, com a mulher, a babá e a filha, de 1 ano (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2012 às 21h47.

São Paulo - A polícia afirmou nesta terça-feira que há fortes indícios de que a bacharel em Direito Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, matou e esquartejou o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, de 42, por ciúme. Ela está presa provisoriamente desde segunda-feira. A vítima era diretor executivo da Yoki. A polícia investiga também se outra pessoa teria participado de alguma forma do crime. O corpo de Matsunaga foi enterrado nesta terça-feira no Cemitério São Paulo, na zona oeste da capital paulista.

Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elize doou à Guarda Civil Metropolitana, após o crime, uma pistola 765, de mesmo calibre da que foi usada para matar o empresário. Segundo a polícia, ela era exímia atiradora, assim como o marido, que foi morto com um tiro à queima-roupa no lado esquerdo da cabeça. Ela é destra. Ele era colecionador de armas. Exames de balística vão dizer se o projétil encontrado no crânio foi disparado pela arma doada por Elize.

Câmeras mostram Matsunaga entrando no prédio em que moravam às 18h30 do dia 19, com a mulher, a babá e a filha, de 1 ano, vindos do aeroporto, segundo a polícia. Ele desceu uma hora depois para buscar uma pizza e voltou ao apartamento. Depois disso, não saiu mais com vida. No dia seguinte, depois de dar folga à baba no período noturno, Elize deixou o prédio pelo elevador de serviço, às 11h30, carregando três malas. Retornou às 23h50, já sem as malas. À polícia, ela disse informalmente que pretendia viajar para o Paraná, onde nasceu, mas desistiu no meio do caminho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Alimentaçãocidades-brasileirasCrimeMetrópoles globaissao-pauloYoki

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas