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Para Neri, protagonismo jovem ainda está sendo assimilado

Presidente do Ipea avaliou que o jovem se tornou protagonista de uma nova era, na qual as tecnologias facilitam o acesso à informação


	Manifestantes em frente a casa do governador do Rio, Sérgio Cabral, durante protesto: Ipea destaca a importância do jovem no cenário econômico brasileiro
 (Fernando Frazão/ABr)

Manifestantes em frente a casa do governador do Rio, Sérgio Cabral, durante protesto: Ipea destaca a importância do jovem no cenário econômico brasileiro (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 23h21.

Brasília - O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, comentou, na noite desta quarta-feira (24), a participação do jovem brasileiro na sociedade atual. Neri foi o entrevistado do programa 3 a 1, da TV Brasil, e avaliou que o jovem se tornou protagonista de uma nova era, na qual as tecnologias facilitam o acesso à informação, e que essa transformação ainda não foi digerida por todos.

“A gente não se deu conta do tamanho da transformação que estamos sofrendo. E o jovem é o protagonista disso, é ele que acessa essas redes sociais. Acho que é uma cena difícil para quem está no governo, mas fascinante para quem está analisando, tentando entender”. O presidente do Ipea disse ainda que as recentes manifestações indicam as melhoras necessárias ao país. “O que o jovem aprendeu é que a educação que está aí não é suficiente. Isso é positivo. Estar no governo e ouvir isso é difícil, mas essa [manifestação de] insatisfação é positiva”.

No último dia 22, o Ipea divulgou um estudo destacando a importância do jovem no cenário econômico brasileiro. De acordo com Neri, o jovem é a porta de entrada das transformações da sociedade, cada vez mais tecnológica, e prioriza questões como educação e saúde.

O estudo mostra que os jovens brasileiros são e serão a maior força de trabalho da história do país. Os dados indicam ainda que a população jovem, de 15 a 29 anos, chegará a cerca de 50 milhões de pessoas nos próximos dez anos, representando 26% da população. Somente a partir de 2025, esse número começará a declinar.

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