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Para ministro da Justiça, aliança com PMDB é "indissolúvel"

Pezão também fez discurso conciliador. "Ele (Cunha) tem as razões dele, e não vou questioná-lo. Eu sempre defendi as posições das convenções"


	José Eduardo Cardozo: " o PMDB tem uma parceria conosco que eu reputo, pessoalmente, indissolúvel", afirmou Cardoso
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

José Eduardo Cardozo: " o PMDB tem uma parceria conosco que eu reputo, pessoalmente, indissolúvel", afirmou Cardoso (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 17h02.

Rio - O ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, afastou nesta quarta-feira, 22, a possibilidade de rompimento entre o PMDB e o governo federal: "O PMDB é um partido parceiro desde o governo do presidente Lula. Tem tido um papel importantíssimo no governo federal. Eu não vejo qualquer possibilidade de que essa aliança deixe de existir. É natural que as pessoas tenham posições individuais, é legítimo. Mas o PMDB tem uma parceria conosco que eu reputo, pessoalmente, indissolúvel", afirmou Cardoso, referindo-se à decisão do deputado federal Eduardo Cunha, presidente da Câmara, de romper com o governo, anunciada na sexta-feira passada, dia 17.

O ministro deu a declaração ao lado do governador do Rio, o peemedebista Luiz Fernando Pezão. Na tarde desta quarta, na ponte Rio-Niterói, eles falaram juntos sobre o resultado da primeira fase da Operação Brasil Integrado, de repressão e prevenção de crimes como tráfico de drogas e armas e sonegação fiscal. Promovida ao longo de 13 dias, a operação resultou em 60 prisões.

Pezão também fez discurso conciliador. "Ele (Cunha) tem as razões dele, e não vou questioná-lo. Eu sempre defendi as posições das convenções. A gente ajudou a eleger, tem que ajudar a governar."

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