Rodrigo Maia: "O problema é que a sociedade ainda não acompanha como deveria. Todo mundo vai ter que ter paciência até setembro deste ano" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 8 de maio de 2018 às 17h03.
O presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 8, a jornalistas que a candidatura de Joaquim Barbosa à Presidência "ajudava muito o debate". Na manhã de hoje, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que é filiado ao PSB, avisou que não será candidato ao Planalto.
Barbosa tinha cerca de 10% das intenções de voto, segundo os levantamentos mais recentes. Para Maia, essas intenções de voto tendem a se "pulverizar" entre os demais concorrentes.
"Como ele não havia se posicionado do ponto de vista ideológico, era mais uma representação de algo de fora da política, vamos ver como fica", disse o presidente da Câmara. "A única coisa que eu sei é que fica tudo como estava. Nada mudou", acrescentou. O próprio Maia é pré-candidato ao Planalto.
"Barbosa foi presidente do Supremo, tem uma representação de segmento da sociedade importante", avaliou Maia. Questionado se os votos de Barbosa iriam para ele, Maia afirmou que as pesquisas estão mostrando uma "dispersão muito grande, de falta de solidez de todas as candidaturas". "O problema é que a sociedade ainda não acompanha como deveria. Todo mundo vai ter que ter paciência até setembro deste ano", disse, em referência ao início oficial da campanha.
Ao chegar ao Congresso, Maia também foi questionado se o projeto que cria o novo cadastro positivo será votado hoje. Em resposta, ele disse que haverá sessão no plenário.