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Jucá: oposição não terá votos para passar denúncia contra Temer

Jucá disse que não acredita em um eventual governo Rodrigo Maia, presidente da Câmara que é primeiro da linha sucessória

Jucá: governo não precisa mais se preocupar com a tramitação do processo contra o presidente (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Jucá: governo não precisa mais se preocupar com a tramitação do processo contra o presidente (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2017 às 10h09.

Última atualização em 15 de julho de 2017 às 11h04.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse confiar na derrubada da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados. "Sabe quando a oposição terá 342 votos? Nunca", afirmou Jucá, em referência ao número necessário de apoios para a admissibilidade da denúncia na Casa.

O líder disse ainda que não "acredita" em um eventual governo Rodrigo Maia (DEM-RJ) - o presidente da Câmara é o primeiro da linha sucessória da Presidência.

"Eu não acredito em um governo Maia porque o presidente Michel Temer ganhou na Comissão de Constituição e Justiça e, a partir de agora, quem tem de colocar 342 votos no plenário da Câmara é a oposição. O ônus é de quem quer mudar", disse Jucá em entrevista ao Estado/Broadcast, anteontem.

O senador acompanhou ao lado de Temer a vitória do governo na CCJ - o relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi derrubado e o colegiado aprovou parecer pela rejeição da denúncia contra o presidente. "A oposição tem de sair com a lanterna na mão para ver se acha (342 votos)."

Para Jucá, o governo não precisa mais se preocupar com a tramitação do processo contra o presidente. "Acho que o governo não tem que se focar em votar isso. Tenho defendido isso", disse o peemedebista.

Isso porque, segundo ele, esse é um problema da oposição a partir de agora. Jucá afirmou ainda que o caso será "arquivado". "Isso chegará ao fim do ano que vem e vai ser arquivado por perda de objeto, porque o presidente da República em 1.º de janeiro de 2019 vai ser outro."As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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