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Para evitar manifestação, Temer volta para Brasília

Centenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto partirão em marcha até a casa de Temer

 Temer deixou sua residência no bairro Pinheiros, em São Paulo, hoje á tarde (Reuters/Ueslei Marcelino)

Temer deixou sua residência no bairro Pinheiros, em São Paulo, hoje á tarde (Reuters/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2016 às 15h51.

São Paulo - Para evitar uma manifestação contra ele marcada para esse domingo em São Paulo, o presidente em exercício, Michel Temer, deixou sua residência no bairro Pinheiros, em São Paulo, e foi para Brasília. Ele deixou local às 14h50.

Centenas de manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) estão reunidos nesse domingo (22) no Largo da Batata, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, de onde partirão em marcha até a casa de Temer.

"O nosso objetivo chegar na casa dele. Acho curioso invocarem a segurança nacional para barrar os manifestantes. Fazia tempo que isso não acontecia", disse Guilherme Boulos, líder do MTST e um dos coordenadores da frente Povo Sem Medo.

Um dos motivos do protesto, segundo ele, foi a decisão do governo interino de suspender novas contratações do programa Minha Casa Minha Vida.

"A primeira vítima desse governo, que nós não reconhecemos como legítimo, é o Minha Casa Minha Vida. Cortaram 11.200 unidades contratadas e anunciaram a suspensão do programa", disse Boulos.

Na opinião do ativista, o governo Temer mostrou "despreparo". "O ministro das Cidades anunciou a suspensão, voltou atrás e depois veio o Geddel (Vieira Lima) e confirmou de novo", afirmou.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, disse na sexta-feira que as contratações de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida estão suspensas para que o governo do presidente em exercício Michel Temer faça uma análise sobre o programa de habitação popular.

A equipe de segurança de Temer determinou o fechamento do acesso das ruas próximas a casa dele, no Alto de Pinheiros.

Os moradores da região que tentavam passar eram informados que se tratava de um "perímetro de segurança nacional".

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