Brasil

Para Dilma, ser chamada de durona é preconceito

Presidente afirmou durante entrevista que "nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo"


	Dilma Rousseff: "ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos", disse
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos", disse (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 19h29.

Porto alegre - A presidente Dilma Rousseff disse que é tratada com "um certo preconceito" desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2011, durante a entrevista aos veículos do Grupo RBS, nesta quarta-feira, 06, em Brasília.

"Nunca ouvi ninguém falar que um presidente homem era duro, determinado, forte, exigente e bravo", comparou. "Em determinada época ouvi falar que estava cercada de homens meigos, eu era a mulher brava cercada de homens meigos".

Enquanto explicava a opção por ser chamada de presidenta como "um reconhecimento ao feminino", Dilma admitiu "inclinação em algum aspecto" por indicar mulheres para determinados cargos porque considera que elas são "extremamente cuidadosas e detalhistas" e têm grande capacidade de lidar com diversas situações simultaneamente.

Mas ressalvou que "homens têm extremas qualidades de gestão" e que "é possível equilibrar as coisas" colocando homens e mulheres nos cargos.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilPolítica

Mais de Brasil

'Florianópolis é um orgulho para o Brasil e para a América', diz ministro do Turismo argentino em SC

Lula diz que Brasil vive 'uma turbulência desnecessária' causada por Trump

Em meio ao tarifaço, Eduardo Bolsonaro publica foto com secretário do Tesouro dos EUA

Governo dos EUA cancela vistos de esposa e filha de ministro Alexandre Padilha