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Para Delfim, Dilma tem maior probabilidade de ser eleita

Segundo o ex-ministro, a chance maior se deve sobretudo ao que considera um reconhecimento por avanços de desenvolvimento nos últimos 11 anos


	Delfim Netto: "são 36 milhões de pessoas que saíram da miséria", disse
 (Carol do Valle /VEJA/VEJA)

Delfim Netto: "são 36 milhões de pessoas que saíram da miséria", disse (Carol do Valle /VEJA/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 09h14.

São Paulo - O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou que a presidente Dilma Rousseff tem maior probabilidade de ser eleita em outubro, devido sobretudo ao que considera um reconhecimento por avanços de desenvolvimento nos últimos 11 anos.

"São 36 milhões de pessoas que saíram da miséria e 42 milhões que ingressaram na classe média. É um feito grande, pois foi puxado pelo crescimento com inclusão social, o que inclusive levou o Brasil à situação de pleno emprego."

Para Delfim, o discurso da presidente na convenção nacional do PT, sábado, foi muito importante.

"Foi um fato novo ela ter se referido ao fim do excesso da burocracia, que é um dos maiores fatores que limitam bem o crescimento do País", disse.

"E isso tem a ver com o inchaço da máquina administrativa. Ela deixou claro para o PT que corporativismo tem limites."

Em sua avaliação, o "tricô" de ineficiências que envolvem o Estado também está relacionado à realidade da política partidária, que faz com que as relações entre o Poder Executivo e a base aliada tenham gerado 39 ministérios e secretarias.

"É claro que o número poderia ser bem menor que esse. O Ministério da Agricultura deveria estar concentrado em um só ministério forte e realizador, mas está dividido em quatro. Não faz sentido isso", afirmou.

Segundo Delfim, a reforma política é necessária, mas pode ser mais simples do que se imagina. "Basta acabar com a reeleição e dar um mandato único de cinco ou seis anos para quem está no Executivo, do presidente ao prefeito", disse.

"Isso eliminaria um monte de relações de apadrinhamento e troca de favores exageradas com possibilidade do segundo mandato". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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