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Para consumidor, lojas de Congonhas são caras

Os passageiros de aviões deram notas de 0 a 5 a diversos serviços oferecidos nos aeroportos

Passageiras em frente a lanchonete no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

Passageiras em frente a lanchonete no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 09h03.

São Paulo - Os passageiros de aviões deram notas de 0 a 5 a diversos serviços oferecidos nos aeroportos. A pior avaliação foi a do preço dos produtos vendidos nas lanchonetes e lojas, considerados elevados.

O Aeroporto Santos Dumont, na região central do Rio, e o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, receberam notas 1,6 e 1,8 nesse quesito.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) promete, para os dois aeroportos, lanchonetes populares com preços "amigáveis" em itens básicos, como o cafezinho e o pão de queijo. A primeira loja desse gênero foi inaugurada em Curitiba, no ano passado.

A lanchonete popular do Santos Dumont ainda não foi licitada, mas está prevista para sair neste ano.

A de Congonhas já deveria estar pronta desde o mês passado, mas a empresa que ganhou a licitação alegou que o espaço dado no aeroporto foi menor que o prometido. A Infraero rompeu o contrato e vai chamar a segunda colocada.

O preço dos estacionamentos também ganhou nota baixa, principalmente os de Brasília (R$ 31 a diária ), Cumbica (de R$ 33 a R$ 45) e Confins (R$ 30).


Cumbica e Brasília - ambos já sob operação da iniciativa privada quando a pesquisa foi feita - também são considerados os piores no quesito conforto de embarque, que envolve desde bancos para sentar até a disponibilidade de fingers (pontes de embarque). Congonhas e Galeão também não estão entre os preferidos.

Habitué da ponte aérea São Paulo-São José do Rio Preto (SP), a empresária da área de eventos Ana Paula Junqueira Franco, de 32 anos, vem toda semana à capital paulista.

Mas, segundo ela, o avião nunca para no finger. "Acho que é algo com esse voo, a gente sempre tem de pegar um ônibus para ir e voltar do avião", conta. "Como venho para cá fazer tratamento médico, é ainda mais cansativo."

Os gargalos clássicos de Cumbica, como a fila da imigração, o atendimento na aduana e a demora para pegar a bagagem também estão contemplados na pesquisa.

A velocidade na restituição de bagagem ganhou nota 3 dos passageiros, a mais baixa entre os 15 aeroportos pesquisados. O acesso à internet sem fio também é considerado ruim. Ganhou nota 2 em Cumbica, mesmo sendo gratuito.

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