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Papuda permite cumprimento de pena em regime fechado

Em decisão na última sexta-feira, 15 o presidente do STF expediu mandados de prisão para 12 condenados no processo


	Complexo penitenciário da Papuda: Depen informou hoje que presos condenados na Ação Penal 470 estão em "caráter provisório" no Complexo da Papuda
 (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Complexo penitenciário da Papuda: Depen informou hoje que presos condenados na Ação Penal 470 estão em "caráter provisório" no Complexo da Papuda (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h51.

Brasília - O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) informou hoje (18), por meio de nota, que os presos condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, estão em "caráter provisório" no Complexo da Papuda, em Brasília, pois a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal recusou-se a recebê-los sem carta de sentença.

De acordo com a nota, o Depen já informou ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e também ao juiz da Vara de Execuções Penais, Ademar Silva de Vasconcelos, que os presos devem ser transferidos para outras unidades do Complexo da Papuda, de acordo com regime da pena.

“Tal medida é necessária em razão das instalações do Depen possibilitarem apenas o cumprimento provisório da pena em regime fechado”, diz a nota.

Em decisão na última sexta-feira (15), o presidente do STF expediu mandados de prisão para 12 condenados no processo.

Desses, oito foram levados para a Penitenciária da Papuda, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o deputado federal José Genoino (PT-SP), o publicitário Marcos Valério, o ex-vice-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB-MG) e os ex-sócios de Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.

Além deles, foram presas também a ex-presidenta do Banco Rural Katia Rabello e a ex-funcionária de Valério, Simone Vasconcelos.

Elas estão na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrque Pizzolato, fugiu para a Itália e já é procurado pela Interpol.

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