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Palocci revela "pacto de sangue" de propina de R$ 300 milhões

O "pacto", segundo o ex-ministro, era formado por um "colegiado" - do qual o próprio ex-presidente Lula fazia parte

Antônio Palocci: o ex-ministro é réu por corrupção e lavagem de dinheiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Antônio Palocci: o ex-ministro é réu por corrupção e lavagem de dinheiro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 18h46.

Última atualização em 6 de setembro de 2017 às 18h53.

São Paulo - O ex-ministro Antônio Palocci (Fazenda/Casa Civil Governos Lula e Dilma) revelou nesta quarta-feira, 6, ao juiz federal Sérgio Moro a existência de um "pacto de sangue" da propina envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Palocci foi interrogado na ação penal em que é réu por corrupção e lavagem de dinheiro. Lula também é acusado neste processo, pelos mesmos crimes.

O ex-ministro confessou delitos e revelou que o "pacto" previa repasse de R$ 300 milhões da empreiteira Odebrecht para o PT.

O "pacto", segundo Palocci, era formado por um "colegiado" - do qual o próprio Lula fazia parte. O ex-ministro disse que havia reuniões até no apartamento de Lula, em São Bernardo do Campo.

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