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Palocci confirma órgão para aeroportos

Ainda não se sabe se novo órgão será ligado diretamente à presidência ou integrado à secretaria de Portos

Criação do órgão foi adiada para evitar disputas políticas em dezembro, em meio à ameaça de apagão aéreo (Felipe Varanda/VEJA Rio)

Criação do órgão foi adiada para evitar disputas políticas em dezembro, em meio à ameaça de apagão aéreo (Felipe Varanda/VEJA Rio)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2011 às 09h55.

As agências reguladoras serão ocupadas por técnicos e os aeroportos terão mesmo um órgão especial do governo para cuidar do investimento dessa infraestrutura. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, essas duas decisões já foram tomadas pela presidente Dilma Rousseff e comunicadas ao ministério.

O ministro disse ontem ao jornal O Estado de S.Paulo que a presidente adiou a criação do órgão para os aeroportos para evitar disputa política em dezembro, em meio à ameaça de apagão aéreo nas viagens de Natal, Ano Novo e férias.

Não está decidido se essa administração aeroportuária será integrada à secretaria de Portos, que já existe, ou se funcionará de modo independente e ligada à Presidência da República.

A Secretaria Especial de Portos será comandada, no governo Dilma pelo ex-prefeito de Sobral (CE), Leônidas Cristino, indicado do deputado Ciro Gomes (PSB-CE).

Agências

No caso das agências reguladoras, Palocci disse que a presidente não vetará nomes com filiação partidária, mas que as diretorias não serão rateados na distribuição de cargos de segundo escalão que já começaram a ser negociados.

Segundo Palocci, a orientação é preencher cargos com nomes técnicos, isto é, “com pessoas que entendam efetivamente do assunto tratado na agência”.

Infraestrutura

Ontem, no discurso de posse, no Congresso, a presidente fez uma referência direta ao problema da infraestrutura aeroportuária.

“Os investimentos previstos para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas serão concebidos de maneira a dar ganhos permanentes de qualidade de vida, em todas as regiões envolvidas”, disse a presidente Dilma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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