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Palocci: 31 mi bloqueados; O porta-voz…

Bloqueado O juiz federal Sergio Moro determinou o bloqueio total de 30,8 milhões de reais de contas vinculadas ao ex-ministro Antonio Palocci, alvo da 35a fase da Operação Lava-Jato. O dinheiro congelado pelo Banco Central pertencia a três contas pessoais, que continham 814.6 mil reais, e do caixa de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial […]

Palocci: o ex-ministro da Fazenda é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) em duas ações penais por corrupção e lavagem de dinheiro  / Rodolfo Buhrer/ Reuters (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Palocci: o ex-ministro da Fazenda é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) em duas ações penais por corrupção e lavagem de dinheiro / Rodolfo Buhrer/ Reuters (Rodolfo Buhrer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2016 às 19h01.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h25.

Bloqueado

O juiz federal Sergio Moro determinou o bloqueio total de 30,8 milhões de reais de contas vinculadas ao ex-ministro Antonio Palocci, alvo da 35a fase da Operação Lava-Jato. O dinheiro congelado pelo Banco Central pertencia a três contas pessoais, que continham 814.6 mil reais, e do caixa de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, onde estavam outros 30 milhões de reais. Os valores investigados pela Omertà chegam a 128 milhões de reais.

Inquérito

Ainda na Omertà, veio a público nesta quarta-feira que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar novos beneficiários citados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. São agentes de obras, como do Aeroporto Santos Dumont, metrô de Ipanema, penitenciárias e casas de custódia no Rio, obras do Porto de Laguna, em Santa Catarina, Linha 4 do Metrô de São Paulo, entre outras. Todos eles são designados por apelidos, assim como Palocci que era chamado de “Italiano”.

Desce a instância

O Supremo Tribunal Federal enviou à Justiça de Brasília um dos inquéritos contra o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Trata-se da suspeita de que ele tenha beneficiado o grupo BTG em emendas de Medidas Provisórias na Casa. A principal guia da investigação é a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, que acusou Cunha de ser “menino de recados” de André Esteves. Fala-se que, para utilizar créditos fiscais do Banco Bamerindus, a emenda instaurada por Cunha lhe valeu 45 milhões de reais em propina.

Fora, lavagem

O relator do projeto de alteração da Lei de Repatriação, Alexandre Baldy (PTN-GO), disse ser contra a permissão a condenados por sonegação ou lavagem de dinheiro de participar do programa. Defensores do trecho que permitiria a repatriação de objetos de condenação dizem que a abertura ampliaria o volume arrecadado pelo governo, mas o relator diz que “não há clima” para liberação. Segundo Baldy, Rodrigo Maia pretende colocar a proposta em votação na próxima terça-feira, mas vai depender do aval das lideranças.

Revisão na aposentadoria

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quarta que o governo estuda desvincular do aumento no salário mínimo os benefícios previdenciários (pensão por morte e Benefício de Prestação Continuada), exceto a própria aposentadoria. Hoje, todos eles são reajustados anualmente, para que não deprecie perante a atividade econômica do país. Ainda há dúvida se militares terão suas regras de aposentadoria alteradas. A idade mínima está mantida em 65 anos, com pelo menos 25 anos de contribuição.

Pode parar!

O PSOL protocolou nesta quarta-feira uma ação no Supremo Tribunal Federal pedindo a suspensão dos efeitos da MP 746, aquela da reforma no ensino médio. O partido aponta problemas de “ordem formal e material”, pois uma medida provisória só pode ser apresentada caso o tema seja relevante e/ou urgente. “Para o PSOL, não há urgência que justifique a MP, apesar da relevância do tema. A questão deveria ser debatida amplamente, incluindo as diversas visões de entidades de professores e estudantes, e não ter sido encaminhada de forma unilateral, como fez o governo”, diz nota do partido.

Isolados?

Michel Temer comandou nesta quarta a reunião do conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e criticou o “isolamento externo” que os governos petistas impuseram ao Brasil, em referência às relações com países de esquerda. Temer ressaltou que o bloco sul-americano vem “retomando a normalidade”, com a eliminação de barreiras. “Negociamos poucos acordos, insuficientes em número e em impacto efetivo sobre o nosso intercâmbio com o resto do mundo. Queremos agora acelerar as negociações, por exemplo, entre Mercosul e União Europeia”, disse.

Porta-voz

O presidente Michel Temer anunciou a escolha de Alexandre Parola como novo porta-voz do governo. Parola é diplomata de carreira e atuou em missão da ONU em Genebra, além de ter ocupado o mesmo cargo no governo de Fernando Henrique Cardoso. Temer buscava nos últimos dias um consenso de um nome “neutro” para o posto, que tivesse boa comunicação. Antes de Parola, o jornalista Eduardo Oinegue foi sondado para o cargo, mas negou o convite.

Pezão

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, não voltará ao trabalho em setembro, como estava previsto em seu pedido de licença médica. A determinação foi prorrogada até o dia 31 de outubro. Segundo a equipe médica, ainda há “necessidade de recuperação física dos efeitos colaterais da quimioterapia”. Nova perícia será feita em outubro.

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