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País precisa de desenvolvimento sustentável, diz Serra

Ex-governador fez comentários sobre em que áreas o Brasil ainda precisa avançar, em uma crítica indireta ao governo federal


	José Serra (PSDB-SP) durante discurso
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

José Serra (PSDB-SP) durante discurso (Marcello Casal/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 21h11.

São Paulo - Em evento de lançamento do seu livro "Cinquenta Anos Esta Noite - o Golpe, a Ditadura e o Exílio", o ex-governador José Serra fez comentários sobre em que áreas o Brasil ainda precisa avançar, em uma crítica indireta ao governo federal.

"O Brasil andou para frente, agora que ficou muita coisa ainda para trás ficou, entre elas as instituições, um desenvolvimento mais sustentável da economia, uma afirmação maior da democracia, isso tudo ainda está faltando", disse a jornalistas na entrada do evento.

Questionado sobre os momentos mais complicados de relembrar durante o processo de construção da obra, Serra respondeu ser difícil escolher, mas citou a noite do golpe no Brasil e a prisão no Chile.

Serra afirmou que levou cerca de três meses para escrever o livro e que o fez por insistência de amigos. Ao pedido de fazer uma autocrítica, disse: "Não parei de aprender, por outro lado meu jeito se manteve".

Ele afirmou acreditar que seu livro ajudará a compreender um momento histórico importante no Brasil e na América Latina. Mas ressalvou que a obra traz apenas sua ótica dos fatos.

"Falei dos fatos a partir do meu ponto de observação, não entrei em debate com ninguém, quero apenas dizer como eu vivi aquilo."

Serra evitou falar sobre eleições, questionado sobre a possibilidade de se lançar à Câmara ou ao Senado, disse somente que será definido nesta semana e que "ainda depende do esquema de alianças que será feito".

Participam do evento quadros políticos dos PSDB e de outros partidos. Acompanham a seção de autógrafos o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, o pré-candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (PMDB), e o deputado federal Walter Feldman (PSB).

São esperados ainda o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves.

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