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País pode ter maior mudança desde fim da Ditadura, dizem jornais dos EUA

Principais jornais americanos trazem como destaque neste domingo a eleição presidencial no Brasil

Bandeira do Brasil:  confira as vagas na carreira pública (Kutay Tanir/Getty Images)

Bandeira do Brasil: confira as vagas na carreira pública (Kutay Tanir/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 09h40.

Última atualização em 28 de outubro de 2018 às 09h44.

São Paulo - Os principais jornais dos EUA trazem como destaque neste domingo a eleição presidencial no Brasil e enfatizam que o resultado pode sinalizar a "maior mudança política no País desde o fim da ditadura militar em 1985", como destacou o The New York Times.

O jornal nova-iorquino destaca a vida política do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmando que uma vitória pode sinalizar "o desmoronamento de grande parte do establishment político, dominado pelo Partido dos Trabalhadores desde 2002".

Além disso, apontou os erros de campanha de seu oponente pelo PT, Fernando Haddad, "que começou apenas um mês antes do primeiro turno e enfrentou seus próprios desafios" com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"A ascensão meteórica de Bolsonaro é ainda mais notável porque ele fez campanha com um orçamento apertado, confiando principalmente nas mídias sociais, enquanto seus rivais desfrutavam de generosos recursos públicos e cobiçavam as vagas de televisão e rádio", pontuou o jornal.

Já o Wall Street Journal aponta que a possível vitória de Bolsonaro marcaria o surgimento de políticas anti-establishment e a ascensão do nacionalismo populista em todo o mundo. "Bolsonaro seria o primeiro vencedor da Presidência desde 1989, que não é do Partido dos Trabalhadores ou do PSDB", destacou.

Enquanto isso, o The Washington Post traz como destaque a vida política de Bolsonaro e suas propostas em cada área, apontando alguns recuos de ameaças anteriores, como a retirada do Brasil do acordo de Paris, um compromisso internacional discutido entre 195 países com o objetivo de minimizar as consequências do aquecimento global.

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