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País contempla "atônito" manifestações, diz Carvalho

Segundo Carvalho, as manifestações não expressam apenas necessidades materiais, mas um reposicionamento da sociedade

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: Carvalho ressaltou também que, apesar das manifestações pacíficas em sua maior parte, o governo vai conter as ações indevidas. (Wilson Dias/ABr)

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho: Carvalho ressaltou também que, apesar das manifestações pacíficas em sua maior parte, o governo vai conter as ações indevidas. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 13h28.

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse hoje (19) que o país contempla um pouco "atônito" as manifestações que tem tomado as ruas de várias cidades brasileiras nos últimos dias, com centenas de milhares de pessoas, e que os governantes devem ter a “generosidade de saber ouvir” o que estão apontando em termos de descontentamento. “Nós temos que entender isso, se não seremos atropelados pela história”.

Segundo Carvalho, as manifestações não expressam apenas necessidades materiais, mas um reposicionamento da sociedade no sentido de participar ativamente das decisões. “É extremamente saudável que a juventude esteja manifestando nesses dias esse desejo, mais do que desejo, esse imperativo de participar, de dar conta e de exigência de um novo padrão de vida”.

Durante o encontro Diálogos Governo e Sociedade Civil: Fundo Amazônia, no Palácio do Planalto, o ministro disse que o país assiste a um amplo processo de mobilização de massas e que o clima é muito propício para um processo de entendimento e de um novo padrão de participação da sociedade.

Carvalho ressaltou também que, apesar das manifestações pacíficas em sua maior parte, o governo vai conter as ações indevidas. “Entre pacifistas, há aqueles que se aproveitam também para promover uma série de violências que nós absolutamente não podemos endossar, nem aprovar e, pelo contrário, temos que mobilizar os setores mais amplos pra tentar conter as manifestações que são indevidas”.

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