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País atinge metas da ONU de combate à tuberculose

Ainda assim, em 2012, foi o 15º país com o maior número de casos do mundo


	Raio X mostra pulmão atacado por tuberculose: em 1990, a OMS estima que cerca de 10 mil brasileiros morriam anualmente pela doença. Em 2012, o número caiu para cerca de 4,9 mil
 (Spencer Platt/Getty Images)

Raio X mostra pulmão atacado por tuberculose: em 1990, a OMS estima que cerca de 10 mil brasileiros morriam anualmente pela doença. Em 2012, o número caiu para cerca de 4,9 mil (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 08h23.

Genebra - O Brasil atingiu as metas do milênio da Organização das Nações Unidas (ONU) no que se refere ao combate à tuberculose. Mas, em 2012, ainda foi o 15.º país com o maior número de casos do mundo e os progressos parecem ter sido interrompidos desde 2005.

Entre 2010 e 2012, o número de casos até mesmo aumentou. As informações foram publicadas nesta quarta-feira, 22, pela Organização Mundial da Saúde, que destaca os avanços no setor e alerta para desafios.

Em 1990, a OMS estima que cerca de 10 mil brasileiros morriam anualmente por tuberculose. Em 2012, o número caiu para cerca de 4,9 mil. Para cada cem mil brasileiros, a taxa de mortalidade passou nesse período de 7% para 2,5%, numa das maiores reduções entre os 22 países com alta incidência da doença.

Em 1990, 210 mil brasileiros eram infectados anualmente pela doença. Em 2012, esse número caiu para 120 mil. Os dados revelam que o Brasil obteve ganhos importantes até 2005. Desde então, o número de novos casos está estagnado.

Naquele ano, 120 mil brasileiros haviam contraído a doença. Em 2010, foram 110 mil. Mas, no ano passado, o número voltou a subir.

Em 1990, para cada cem mil brasileiros, 140 eram afetados pela tuberculose. Em 2010, essa taxa caiu para 58. Hoje, 59 a cada cem mil habitantes sofrem com a doença. Os esforços de detecção da doença também estão estagnados.

Em 1990, 60% dos casos eram identificados. Em 2005, a taxa subiu para 85%. Hoje, ela está estagnada em 82%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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