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País ainda não garantiu ambientes livres de fumo

OMS afirma em relatório que o Brasil tem a segunda pior classificação quanto à adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres do tabagismo

Para a organização, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito (Stock Exchange)

Para a organização, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito (Stock Exchange)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2011 às 09h23.

Brasília - Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre tabaco lista o Brasil na segunda pior classificação quanto à adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo.

Apesar de o país ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para quem quer abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito.

"As políticas adotadas no país são relativamente efetivas. Há ainda problemas a superar", admitiu ontem o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Diego Victora. Entre eles está a aprovação de lei que garanta ambientes livres de fumo - tida como essencial para reduzir o fumo passivo.

O relatório mostra que 11% da população mundial vive em locais com leis que garantem ambientes livres de fumo. O trabalho indica que, graças às leis locais, 40% da população brasileira vive em áreas com leis que proíbem o cigarro em locais fechados.

"O relatório analisa iniciativas nacionais, aspecto, em que o Brasil tem resultado pouco expressivo. Basta ver a lentidão na apreciação do projeto no Congresso", afirmou Paula Johns, da Aliança de Controle do Tabagismo.

Paula diz que a indústria do cigarro é muito eficiente para protelar a tramitação da proposta e que o governo não tem atuação efetiva para que ela seja aprovada. "Pode até haver um discurso ou outro, mas não se vê a assessoria parlamentar ali, trabalhando", completou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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