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Paim encerra leitura de voto que rejeita reforma trabalhista

O voto em separado funciona, na prática, como a apresentação de um parecer alternativo que pode ou não ser apreciado pelos demais senadores

CAS do Senado: Paim leu as 46 páginas de seu relatório (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

CAS do Senado: Paim leu as 46 páginas de seu relatório (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2017 às 16h33.

Brasília - Após quatro horas, o senador Paulo Paim (PT-RS) encerrou a leitura de seu voto em separado sobre a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no Senado.

O relatório de Paim tinha 46 páginas e todas foram lidas no plenário da Comissão. Imediatamente após Paim, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) iniciou a leitura do voto, que tem 29 páginas.

Além dos dois senadores, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA) também apresentarão voto em separado aos membros da CAS ainda nesta terça-feira, 13.

O documento da senadora amazonense tem 45 páginas e o da parlamentar baiana, 29 páginas. Paim, Randolfe, Vanessa e Lídice pedem rejeição integral do projeto aprovado na Câmara.

O voto em separado funciona, na prática, como a apresentação de um parecer alternativo que pode ou não ser apreciado pelos demais senadores.

Paulo Paim e Vanessa Grazziotin usaram o mesmo procedimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e os pareceres acabaram sendo ignorados pelos demais membros, já que sequer foram votados.

O expediente é entendido pelos senadores governistas como uma estratégia de protelar o avanço do projeto na sessão sem ferir o regimento da Casa.

O relatório oficial produzido pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), já lido mais cedo na Comissão, pede aprovação integral do texto vindo da Câmara com alguns vetos presidenciais.

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