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Pai de garoto que atirou em escola depõe em Goiânia

O adolescente continua na delegacia e não se apresentará ao Juizado da Infância e Juventude (JIJ) nesta segunda, como havia ficado definido

Goiânia: testemunhas do caso serão ouvidas nesta segunda-feira à tarde na delegacia (MARCOS SOUZA/VEJA)

Goiânia: testemunhas do caso serão ouvidas nesta segunda-feira à tarde na delegacia (MARCOS SOUZA/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de outubro de 2017 às 14h04.

O pai do adolescente de 14 anos que atirou em colegas de sala em uma escola de Goiânia na sexta-feira, 20, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira, 23, na Delegacia de Polícia de Apuração de Ato Infracional (Depai). Ao sair da delegacia, ele não conversou com a imprensa.

O adolescente continua na Depai. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou que ele não se apresentará ao Juizado da Infância e Juventude (JIJ) nesta segunda, como havia ficado definido em decisão judicial no sábado. Em nota, o órgão informou que o juizado ainda designará a respectiva data.

O prazo máximo de cinco dias para o adolescente permanecer na delegacia acaba nesta terça-feira, 24. O jovem foi apreendido depois de atirar contra colegas de sala no Colégio Goyases, unidade educacional particular, em Goiânia.

João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, morreram com um tiro na cabeça. Outros quatro adolescentes ficaram feridos e três deles seguem internados.

Testemunhas do caso serão ouvidas nesta segunda-feira à tarde na delegacia.

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