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Paes diz suspender demissões se garis voltarem a trabalhar

Decisão foi tomada após apelo do defensor público geral do estado, que se reuniu à tarde com representantes dos garis e, à noite, com o prefeito

Lixo ocupa calçadas e cantos de algumas avenidas do Rio: Eduardo Paes reconheceu que cenas com "montanhas de lixo" nas ruas não foram boas para a imagem da cidade (Tânia Rego/Agência Brasil)

Lixo ocupa calçadas e cantos de algumas avenidas do Rio: Eduardo Paes reconheceu que cenas com "montanhas de lixo" nas ruas não foram boas para a imagem da cidade (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2014 às 21h28.

Rio de Janeiro - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou, na noite de hoje (5), que suspenderá as cerca de 300 demissões de garis se os trabalhadores voltarem ao trabalho nesta quinta-feira (6).

A decisão foi tomada após um apelo do defensor público geral do estado, Nilson Bruno Filho, que se reuniu à tarde com representantes dos garis e, à noite, com o prefeito.

As demissões foram anunciadas ontem (4). Paes informou também que amanhã todos os 300 caminhões da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) vão trabalhar escoltados por equipes de segurança privada.

“Todos os garis que se apresentarem, nós vamos cancelar as demissões e depois eles vão compensar os dias parados. Todos, inclusive as lideranças. Não vai haver retaliações”, afirmou Paes, em entrevista coletiva na sede da prefeitura, ao lado do defensor público e do presidente da Comlurb, Vinícius Roriz.

Paes considerou estranho que um grupo de funcionários tenha condições de se organizar e chegou a sugerir que havia algum tipo de interesse político por trás do movimento.

O prefeito reconheceu que as cenas com "montanhas de lixo" nas ruas não foram boas para a imagem da cidade, principalmente em um período de alta temporada turística.

Ele ressaltou que já concedeu 50% de ganhos reais aos garis, desde o início de sua gestão, e disse que, se pudesse, concederia maiores ganhos salariais à categoria.

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