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Paes confirma retomada da vacinação contra covid-19 nesta quinta-feira

Imunização vai recomeçar onde parou, no caso, com os idosos de 82 anos. No entanto, o calendário divulgado só prevê doses até a população de 80 anos

Teresinha Conceição recebe a vacina contra o coronavírus Sinovac (COVID-19) na estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil, 18 de janeiro de 2021.  (Ricardo Moraes/Reuters)

Teresinha Conceição recebe a vacina contra o coronavírus Sinovac (COVID-19) na estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, Brasil, 18 de janeiro de 2021. (Ricardo Moraes/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 10h30.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2021 às 11h48.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, confirmou a retomada do calendário de vacinação contra a Covid-19 nesta quinta-feira, dia 25, com os idosos de 82 anos. No entanto, serão apenas três dias com imunização neste momento, por causa da quantidade de vacina disponível na rede municipal. Na sexta-feira, dia 26, será a vez da população com 81 anos receber a dose contra o coronavírus, enquanto no sábado, dia 27, idosos com 80 anos serão imunizados. As demais datas só serão divulgadas após a chegada de novos imunizantes na capital fluminense.

Na terça-feira, dia 23, Paes (DEM) afirmou que a chegada de 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford à Fiocruz deveria permitir a retomada da imunização contra a Covid-19 nesta quinta. Além disso, o Instituto Butantan entregou 1,2 milhão de unidades da CoronaVac ao Ministério da Saúde. A aplicação de primeiras doses foi suspensa há uma semana na cidade porque o estoque acabou.

— A princípio, (deve voltar a vacinar) depois de amanhã (quinta-feira). Chegou hoje (terça-feira) lá, chega no Estado, o Estado distribui amanhã (hoje), a gente deve voltar a vacinar na quinta-feira (amanhã) — disse Paes ao GLOBO, depois de participar de um evento que reuniu prefeitos no Palácio do Planalto, em Brasília.

Sobre a recomendação do Ministério da Saúde de usar todo o estoque sem reservar o que garantiria a segunda dose, diante da escassez de vacinas, o prefeito disse que trata-se de uma decisão técnica a ser tomada pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, mas apontou que, havendo um fluxo normal, não tem por que segurar parte do lote para a aplicação de reforço.

— Acho que se Butantan e Fiocruz regularizarem a produção, a gente vai embora. Se Deus quiser, no final de março a situação estará melhor — declarou o prefeito.

O Ministério da Saúde não divulgou como será a divisão das doses dos novos lotes da Fiocruz e do Butantan entre os estados.

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