Brasil

Padre brasileiro quer processar os produtores de "Spotlight"

A produção fala dos escândalos na Igreja Católica e o religioso foi citado por ter sido condenado por abuso sexual de adolescentes


	Spotlight: a produção fala dos escândalos na Igreja Católica e o religioso foi citado por ter sido condenado por abuso sexual de adolescentes
 (Facebook/Spotlight)

Spotlight: a produção fala dos escândalos na Igreja Católica e o religioso foi citado por ter sido condenado por abuso sexual de adolescentes (Facebook/Spotlight)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 09h58.

Franca - A defesa do padre José Afonso Dé, da cidade de Franca (SP) e que foi inserido em uma lista mundial de pedofilia que aparece em Spotlight - Segredos Revelados, diz que vai processar os produtores do filme.

A produção fala dos escândalos na Igreja Católica e o religioso foi citado por ter sido condenado por abuso sexual de adolescentes.

O padre foi condenado a 60 anos de prisão em primeira instância, mas seu advogado, José Chiachiri Neto, diz ter conseguido reverter no Tribunal de Justiça de São Paulo sete das nove acusações. "Já interpomos recurso para absolvê-lo em sua totalidade", argumentou ao jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo o advogado, no julgamento anterior, um dos desembargadores votou pela absolvição total, mas outros dois votaram pela absolvição parcial. "Assim, em dois casos ainda é mantida sua condenação, mas aguardamos um desfecho favorável do recurso", disse.

"Quando sair o resultado, vamos à Justiça contra os produtores do filme." Ele conta que será pedida uma indenização por lesão à honra, "devido à divulgação do nome do padre e da cidade de Franca no mundo todo".

Os casos envolvendo o padre ocorreram em 2010 e as vítimas tinham entre 12 e 17 anos de idade. O religioso tem hoje 82 anos e, apesar de ainda pertencer à Igreja, foi afastado pelo Vaticano de qualquer atividade pública.

Acompanhe tudo sobre:ArteCinemaEntretenimentoIgreja CatólicaJustiçaReligião

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho