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Eleições em SP deixam Padilha (PT) com uma dívida milionária

Prestação de contas dos candidatos que não participaram do 2º turno das eleições mostrou uma dívida de 24,6 milhões de reais na campanha de Alexandre Padilha (PT)


	Alexandre Padilha e Lula participam de comício em São Paulo: petista terminou a campanha com dívida de R$ 24,6 milhões
 (Paulo Pinto/Analítica)

Alexandre Padilha e Lula participam de comício em São Paulo: petista terminou a campanha com dívida de R$ 24,6 milhões (Paulo Pinto/Analítica)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h44.

São Paulo - O ex-candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) terminou a corrida eleitoral acumulando dois reveses: o terceiro lugar nas urnas e uma dívida de 24,6 milhões de reais para pagar. 

Segundo dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Padilha conseguiu arrecadar apenas 15,6 milhões de reais em doações. Seus gastos, no entanto, ultrapassaram os 40 milhões de reais. 

Fez falta no caixa do petista o apoio de grandes empresas - recebido pelo governador reeleito Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ex-candidato Paulo Skaf (PMDB). 

Candidato Total de receitas Total de despesas Saldo Quem doou mais (empresas) Quanto
Geraldo Alckmin R$ 40.394.953,03 R$ 40.394.332,54 positivo em R$ 621 Construtora Queiroz Galvão R$ 3.749.996,90
Paulo Skaf R$ 29.202.463,28 R$ 29.192.300,57 positivo em R$ 10.163 Cosan Lubrificantes e especialidades R$ 2.250.000,00
Alexandre Padilha R$ 15.592.817,66 R$ 40.210.126,07 negativo em R$ 24.617.309 Bradesco Financeira R$ 1.000.000,00

Enquanto a maior doação recebida por Geraldo Alckmin foi da construtora Queiroz Galvão, no valor de 3,7 milhões de reais, a maior contribuição à campanha do candidato petista foi feita pela campanha de Dilma Rousseff, que enviou 1,6 milhão de reais. A maior doação de uma empresa foi de 1 milhão de reais, feita pelo Bradesco Financiamento (BF Promotora de Vendas).

No caso de Alckmin, somando apenas as doações feitas pelos seis maiores doadores, já se ultrapassa tudo que foi arrecadado por Padilha.

Paulo Skaf arrecadou menos que Alckmin, mas foi o que teve menos gastos e terminou a eleição com saldo positivo de 10 mil reais. Chama atenção em sua declaração de receitas o forte apoio do setor industrial, onde tem sua origem. Skaf é presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). 

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