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Padilha: Rio pode registrar a maior epidemia de dengue

Segundo o ministro da Saúde, o que mais agrava o cenário na capital fluminense é a entrada da dengue tipo 4 no país

Segundo Padilha, a cidade já registrou, nos primeiros meses de 2012, o maior número absoluto de casos de dengue e o maior aumento em relação ao ano passado (Elza Fiúza/Abr)

Segundo Padilha, a cidade já registrou, nos primeiros meses de 2012, o maior número absoluto de casos de dengue e o maior aumento em relação ao ano passado (Elza Fiúza/Abr)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 10h32.

Brasília – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (16) que a cidade do Rio de Janeiro corre o risco de registrar, este ano, uma das piores epidemias de dengue da sua história. O que mais agrava o cenário na capital fluminense, segundo ele, é a entrada da dengue tipo 4 no país.

“Esse não é um tipo mais grave, não faz com que a pessoa tenha risco maior de morrer, mas, como pouquíssimas pessoas no Brasil já pegaram [esse tipo de vírus], um número maior de pessoas está suscetível”, explicou, ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência.

Segundo Padilha, a cidade já registrou, nos primeiros meses de 2012, o maior número absoluto de casos de dengue e o maior aumento em relação ao ano passado. “Temos que manter e intensificar as ações. O Rio de Janeiro, eu diria, é a cidade que mais preocupa o Ministério da Saúde”, reforçou.

Um levantamento feito em agosto do ano passado, de acordo com o ministro, mostrou que a maioria dos focos do mosquito Aedes aegypti na capital fluminense estava em caixas d'água. Um novo estudo, entretanto, realizado em dezembro de 2011, indica que a maioria dos focos está dentro da casa das pessoas, em pequenos vasilhames.

“O ovo do mosquito pode sobreviver até 300 dias em ambiente seco e ficar viável. Se volta a chover, ele eclode, vira larva e pode transmitir a dengue”, alertou Padilha.

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