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Padilha minimiza efeito de saída do PSDB em votação da reforma

Segundo Padilha, a saída da legenda não impactará em votos já que a bandeira da reforma é "historicamente defendida" pelos tucanos

Eliseu Padilha: ministro considerou que o PSDB já está fora da base aliada (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eliseu Padilha: ministro considerou que o PSDB já está fora da base aliada (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 13h53.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou nesta quarta-feira, 29, a saída do PSDB da base do governo em relação ao impacto na votação da reforma da Previdência. Disse ainda que é cedo para contar votos e que isso deve começar a partir da semana que vem.

"O governo trabalha para que tenha a votação de primeiro e segundo turno, agora quem define a pauta é o presidente da Câmara", afirmou o ministro.

Segundo Padilha, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, "não deve explicações" ao governo em relação à agenda. "No momento certo ele vai definir a pauta. Nossa expectativa é tenhamos semana que vem a primeira votação", disse.

Questionado sobre as sinalizações contraditórias do presidente da Câmara, que em alguns momentos dá declarações que parece "ter jogado a toalha" em relação à votação, Padilha disse que Maia apoia "integralmente a reforma" e ele controla a pauta e saberá colocar o tema em votação.

Segundo Padilha, que considerou que o PSDB já está fora da base aliada, a saída da legenda não impactará em votos já que a bandeira da reforma é "historicamente defendida" pelos tucanos. "Não me consta que PSDB tenha deixado de ter compromisso com Previdência", disse.

O ministro disse ainda que a reforma é irreversível, não é do governo do presidente Michel Temer e sim para o País. "Éuma reforma indispensável para o Brasil", afirmou.

Avaliou também que a pauta se encaixa "perfeitamente" no perfil do PSDB, mesmo a proposta original do texto. Segundo ele, o fato de os tucanos terem pedido mais alterações do texto não impedirá o apoio ao texto. Padilha disse ainda que não se pensam em novas concessões no texto.

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