Brasil

Padilha indicou executivo para laboratório, suspeita PF

Ex-ministro teria recomendado o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para a Indústria Farmacêutica Labogen


	Alexandre Padilha: Labogen tentou obter contrato milionário no Ministério da Saúde, ainda durante a gestão de Padilha
 (Elza Fiuza/ABr)

Alexandre Padilha: Labogen tentou obter contrato milionário no Ministério da Saúde, ainda durante a gestão de Padilha (Elza Fiuza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 20h59.

São Paulo e Brasília - A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, indica que o ex-ministro Alexandre Padilha (Saúde), pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, teria recomendado o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para a Indústria Farmacêutica Labogen, cujo verdadeiro controlador é o doleiro Alberto Youssef - alvo maior da investigação sobre lavagem de dinheiro que pode ter alcançado R$ 10 bilhões.

A PF interceptou troca de mensagem entre Youssef e o deputado André Vargas (PT-PR), em 28 de novembro de 2013, na qual os dois comentam sobre a indicação de Moura para a Labogen. Vargas passa para o doleiro o contato do executivo e diz que foi Padilha quem o indicou.

A Labogen tentou obter contrato milionário no Ministério da Saúde, ainda durante a gestão de Padilha, no âmbito de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para fornecimento de remédio para hipertensão.

O Ministério informa que o contrato com a Labogen não chegou a ser assinado e que a pasta não liberou nenhum repasse. Segundo a PF, "existem indícios que os envolvidos tinham uma grande preocupação em colocar à frente da Labogen alguém que não levantasse suspeitas das autoridades fiscalizadoras".

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaCorrupçãoEscândalosFraudesLavagem de dinheiroOperação Lava JatoPolícia FederalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva

'Perigo': Inmet alerta para tempestades no Sul e baixa umidade no centro do país; veja previsão

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro