Brasil

Padilha destaca possível parceria com governo federal

Padilha reforçou a reprovação à administração do governo tucano com relação à educação, criticando o sistema de progressão continuada

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2014 às 15h07.

São Paulo - Em discurso no ato político do PT de lançamento de sua candidatura ao governo de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha procurou destacar por diversas vezes sua relação com o Estado de São Paulo, onde nasceu e se formou, e os planos de parceria com o governo federal, caso seja eleito, após 20 anos de gestão do PSDB no Estado.

Dizendo que em suas 'veias corre o sangue paulista', Padilha disse que tem energia de sobra para trabalhar e não se acomodar. E citou sua trajetória como médico, a experiência de trabalho em comunidades isoladas, como a Amazônia, e a importância dessa experiência na implantação do programa Mais Médicos do governo federal.

"Foi ali, na distante Amazônia, que nasceram minha determinação e minha coragem para romper resistências e, assim, levarmos, em apenas 8 meses, médicos para 50 milhões de brasileiros."

Padilha reforçou a reprovação à administração do governo tucano com relação à educação, criticando o sistema de progressão continuada, e prometendo reforçar as parcerias com o governo federal para o ensino profissionalizante. "Nos lugares onde o governo do PSBD só criou presídios, nós vamos criar escolas técnicas", disse.

E criticou também a decisão do governo paulista de não receber uma fazenda como doação para a instalação de uma universidade, em Itapeva. Segundo ele, "não se governa bem um Estado na base da picuinha com o governo federal e com prefeitos de outros partidos". Prometeu, em seu governo não deixar de ajudar prefeituras por conta de divergências políticas.

Sobre segurança, o ex-ministro prometeu rigor contra o crime e total combate à impunidade, dizendo que pretende usar a parceria e a técnica da polícia federal para, se for necessário, sufocar o fluxo financeiro das facções criminosas e que pretende fazer funcionar o bloqueio de celulares nas penitenciárias.

"Tecnologia pra isso já existe. O que não existe é pulso firme para fazer o que tem que ser feito."

Com relação ao sistema de transporte sobre trilhos do governo paulista, alvo de denúncias de corrupção, Padilha disse apenas que era preciso transparência para mudar de verdade o metrô e o trem de São Paulo, com maior fiscalização das parcerias e da realização das obras, e explanou sobre os planos de expansão e o sistema do bilhete único metropolitano.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre PadilhaDilma RousseffEleiçõesEleições 2014Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP