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Padilha defende internação involuntária de usuários de droga

Ministro da Saúde considera que em alguns casos medida é a única forma de salvar a vida do usuário

Alexandre Padilha, ministro da Saúde, defendeu o plano do governo de combate ao crack (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Alexandre Padilha, ministro da Saúde, defendeu o plano do governo de combate ao crack (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2011 às 18h34.

Brasília – A internação involuntária de usuários de drogas, prevista no conjunto de ações para o enfrentamento ao crack que o governo lançou hoje é considerada pelo Ministério da Saúde um mecanismo fundamental em situações onde há risco de vida, declarou o ministro da pasta, Alexandre Padilha.

Para que seja possível ter acesso aos usuários de droga, por meio de uma busca ativa, Padilha explicou que os consultórios na rua previstos no conjunto de ações serão formados por equipes multissetoriais e serão responsáveis pela avaliação da necessidade de internação de cada usuário atendido.

“São eles [os profissionais de saúde] que têm capacidade de avaliar individualmente essas pessoas, oferecer o projeto de tratamento e colocá-las em unidades adequadas para abrigo e acolhimento. Essas regras valem para adultos e crianças”, disse. “Precisamos ter tipos de atendimento diferentes para casos diferentes”, concluiu.

A previsão do governo é que 308 consultórios na rua sejam entregues até 2014. Padilha lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) já prevê a ferramenta de internação involuntária – ou seja, mesmo quando o paciente não concorda – quando a medida é adotada para a proteção à vida.

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