Dilma: a presidente citou que o país mantém a "inflação sob controle" e disse também que o desemprego se encontra "num dos níveis mais baixos" (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 13h01.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira, 22, que os cinco pactos propostos pelo governo há 120 dias, como resposta às manifestações de rua que começaram em junho se tornam, progressivamente, realidade. Dilma fez um balanço dos pactos.
"Os pactos respondiam às demandas dos movimentos de junho e convergiam como aquilo que o governo considerava serem as grandes questões que precisam de atenção", disse, em cerimônia de sanção da Medida Provisória (MP) do Mais Médicos, em Brasília.
"Compromisso assumido tem de ser compromisso cumprido." Ela fez um balanço sobre o compromisso pela responsabilidade fiscal, que é, de acordo com ela, a "mãe dos outros pactos". "Sem ele, não há viabilidade para se exercer e executar os demais (pactos)", disse.
"O compromisso do governo com a robustez macroeconômica e com os indicadores mostraram que o Brasil passa por esta crise com uma situação especial", completou.
Dilma citou que o País mantém a "inflação sob controle" e disse também que o desemprego se encontra "num dos níveis mais baixos". "O orçamento fiscal está completamente sob controle", afirmou.
Medidas
A presidente disse que o pacto pela reforma política "visava tornar mais aberta e transparente a atuação de todos os entes políticos, partidos e instituições". Dilma afirmou que medidas sobre a mudança são debatidas no Congresso e pontuou que continuará "a defender uma ampla reforma política".
"Eu e o governo temos uma convicção de que é uma imposição dos tempos atuais o aprimoramento das nossa regras de representatividade, do combate à corrupção e do uso transparente dos recursos públicos", afirmou.
Mobilidade
Sobre os pactos pela qualidade dos serviços públicos, como o da mobilidade urbana, Dilma declarou que estão "bem encaminhados" e "avançando". A presidente explicou que o governo pôs à disposição R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana, além de R$ 90 bilhões já aplicados. Os investimentos são, segundo Dilma, para metrô, integração e diferentes modais de transporte público. "Acredito que várias cidades já têm acesso aos recursos", prosseguiu.