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Pacientes com HIV receberão medicamentos mais modernos

Nesta semana, o ritonavir 100mg termoestável começa a ser distribuído. Novo comprimido denominado “dois em um” deve chegar aos postos de saúde em dezembro


	Aids: medicamentos mais modernos contra o vírus HIV começarão a ser distribuídos pelo Sistema Único de Saúde
 (./Getty Images)

Aids: medicamentos mais modernos contra o vírus HIV começarão a ser distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (./Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 16h53.

Brasília - Os pacientes com HIV/aids contarão com duas novas apresentações de medicamentos no Sistema Único de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, nesta semana, o ritonavir 100mg termoestável começa a ser distribuído. Um novo comprimido denominado “dois em um”, por reunir dois princípios ativos, deve chegar aos postos de saúde em dezembro.

Segundo diretor do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais, Fábio Mesquita, o ritonavir faz parte do coquetel de medicamentos desde 1997, mas ele dependia de armazenamento em geladeira, pois precisava de uma temperatura de 2 graus centígrados (Cº) a 8Cº para a conservação.

“Colocava para o paciente o desafio de estar próximo de uma geladeira na hora de tomar a medicação. Do ponto de vista de logística, tinha a dificuldade de distribuir em todo o Brasil mantendo a temperatura e ter geladeira em todos os serviços provedores de antirretrovirais. Era bem mais complexo”, avalia o diretor. Cerca de 60 mil pessoas deverão ser beneficiadas com a nova versão do medicamento.

O “dois em um” é uma combinação do tenofovir 300 mg com a lamivudina 300mg em um único comprimido. Segundo Mesquita, os pacientes que tomam os medicamentos precisavam tomar três comprimidos, dois de lamivudina e um de tenofovir, agora reduzidos a um.

O “dois em um” será disponibilizado somente para os pacientes que não têm indicação clínica do “três em um” que, além da composição do "dois em um", conta com o efavirenz 600 mg. O "dois em um" é produzido no Brasil pela Farmanguinhos/Fiocruz e deve beneficiar aproximadamente 75 mil pacientes.

Para Mesquita, os novos medicamentos vão simplificar a vida do paciente e, com isso, melhorar a adesão ao tratamento.

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