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Paciente que testou positivo para coronavírus no DF está em estado grave

Segundo a Secretaria de Saúde local, a mulher “apresenta síndrome respiratória aguda severa, em função de doença crônica preexistente”

Coronavírus: até o momento, o país registrou 14 casos da doença (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Coronavírus: até o momento, o país registrou 14 casos da doença (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2020 às 16h08.

A mulher de 52 anos do Distrito Federal que teve resultado positivo em um teste para o novo coronavírus está em estado grave e respira com a ajuda de aparelhos, informou hoje a Secretaria de Estado de Saúde.

Em boletim divulgado neste sábado (7), pela manhã, o órgão explica que a mulher “apresenta síndrome respiratória aguda severa, em função de doença crônica preexistente”, mas não detalhou qual seria doença.

A paciente segue internada em isolamento na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional da Asa Norte e está sob cuidados intensivos da equipe multidisciplinar.

O resultado da contraprova para a presença do Covid-19 ainda é aguardado. As amostras estão em análise no Instituto Adolfo Lutz em São Paulo.

 

A mulher esteve em viagem no Reino Unido e na Suíça e começou a apresentar sintomas em 26 de fevereiro. Com sintomas de febre, tosse e secreções, ela foi atendida na quarta-feira, 4, no Hospital Daher, no Lago Sul. Na quinta, um exame feito no hospital deu positivo para o vírus e ela foi transferida ao HRAN - a unidade está na lista de locais de referência do DF para tratamento da doença.

Até as 16h de sexta-feira, os dados oficiais do Ministério da Saúde indicavam 13 casos confirmados de coronavírus no país. Neste sábado, a secretaria estadual de saúde do Rio de Janeiro confirmou mais um caso. Os dados nacionais serão atualizados às 16h de hoje.

O DF está em situação de emergência no âmbito da saúde pública desde o dia 29 de fevereiro, por conta do risco de pandemia do coronavírus. A medida permite alinhar ações de enfrentamento da doença por 180 dias. A capital segue as recomendações do ministério e monitora a situação diariamente.

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