Brasil

Pacheco diz que deve tomar decisão sobre CPI do MEC até início da próxima semana

O presidente do Senado disse que os líderes devem avaliar a viabilidade política da CPI às vésperas da eleição de outubro

CPI do MEC: O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou na terça o requerimento para criar a CPI com 31 assinaturas, (Pedro Gontijo/Agência Senado)

CPI do MEC: O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou na terça o requerimento para criar a CPI com 31 assinaturas, (Pedro Gontijo/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2022 às 19h28.

Última atualização em 29 de junho de 2022 às 19h53.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quarta-feira, 29, que deve tomar uma decisão sobre a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeitas de irregularidades no Ministério da Educação no começo da próxima semana, quando deve ser convocada uma reunião do colégio de líderes partidários.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), protocolou na terça o requerimento para criar a CPI com 31 assinaturas, quatro a mais do que o mínimo necessário de 27, mas cabe a Pacheco decidir se a investigação será aberta.

Em entrevista coletiva, o presidente do Senado disse que os líderes devem avaliar a viabilidade política da CPI às vésperas da eleição de outubro. "É inegável dizer que agosto e setembro serão meses muito dedicados à questão eleitoral. Então, nós temos que avaliar o envolvimento dos partidos políticos, dos senadores num propósito desses de investigação em diversas CPIs" declarou.

Pacheco também disse que há possibilidade de unir a CPI do MEC com uma investigação proposta pelo líder do governo na Casa, Carlos Portinho (PL-RJ), que trata de obras inacabadas.

LEIA TAMBÉM: Balcão de operações no FNDE: entenda as acusações de corrupção contra Milton Ribeiro no MEC

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:CPIMEC – Ministério da EducaçãoRodrigo Pacheco

Mais de Brasil

Lula diz que estará pronto para concorrer à reeleição em 2026, mas espera não ser 'necessário'

Moraes vota pela condenação de 15 réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro

Polícia Federal indicia Marçal por uso de laudo falso contra Boulos na eleição

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil