Dos 54 eleitos, 35 declararam patrimônio acima de R$ 1 milhão ao TSE (Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Clara Cerioni
Publicado em 10 de outubro de 2018 às 17h02.
São Paulo - O Senado Federal vai estar cheio de milionários: dos 54 eleitos, 35 declararam patrimônio acima de 1 milhão de reais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O mais rico é o senador do Podemos do Paraná, Professor Oriovisto Guimarães. Ele declarou ter quase 240 milhões de reais em bens.
O empresário é um dos fundadores do Grupo Positivo, que começou com um cursinho pré-vestibular em 1972, e agora, além de uma divisão de ensino, detém um braço de tecnologia. No ano passado, as áreas faturaram R$ 1,2 bilhão e R$ 1,9 bilhão, respectivamente.
O segundo senador mais rico é Eduardo Girão do PROS do Ceará. Ele declarou ter R$ 36,4 milhões, sendo R$ 3,5 milhões em contas no exterior. Ele foi ex-presidente do Fortaleza Esporte Clube, time da segunda divisão do campeonato brasileiro.
Jayme Campos, que retorna ao Senado pelo DEM no próximo ano, declarou patrimônio de R$ 35,3 milhões. O político já foi governador do Mato Grosso.
Outro que tem patrimônio acima dos 30 milhões de reais é o ex-ministro de Minas e Energia do governo Michel Temer e ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga. Ele declarou patrimônio de quase R$ 32 milhões.
E entre aqueles que declaram fortunas acima dos 20 milhões de reais estão os senadores eleitos Vanderlan, do PP de Goiás (R$ 26,6 milhões), Ciro Nogueira, do PP do Piauí (R$ 23,3 milhões) e Rodrigo Pacheco, do DEM de Minas Gerais (R$ 22,8 milhões).
Jader Barbalho, veterano do Congresso brasileiro, disse ter um patrimônio de R$ 13.180.528,85, que inclui, além de imóveis e veículos, um jatinho.
Completam a lista dos 10 senadores mais ricos, Iralci, do PSDB do Distrito Federal com R$ 8,453.062,33 e Luis Carlos Heinze do PP do Rio Grande do Sul que declarou patrimônio de R$ 8.390.578,91.