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Orlando rebate denúncias e nega reunião com Dilma

Pela madrugada, o ministro do Esporte também informou que já preparou um relatório de defesa para rebater o que classifica de "mentiras" publicadas pela imprensa

Orlando Silva: "Não existem provas, não existem fatos. É tudo mentira" (Valter Campanato/ABr)

Orlando Silva: "Não existem provas, não existem fatos. É tudo mentira" (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h23.

São Paulo - O ministro do Esporte, Orlando Silva, usou sua página na rede de microblog Twitter para se defender das acusações de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos do Programa Segundo Tempo. Pela madrugada, o titular da pasta do Esporte negou que tenha audiência marcada hoje com a presidente Dilma Rousseff e informou que já preparou um relatório de defesa para rebater o que classifica de "mentiras" publicadas desde o final de semana pela imprensa. Ele disse, nos posts, que "impressiona tantos ataques sem qualquer prova (sic)".

Em uma mensagem anterior, o ministro ressaltou que nenhuma prova contra ele foi apresentada até agora. "Não serão, porque não existem provas, não existem fatos. É tudo mentira", destacou Silva no Twitter. Apesar da negativa de um encontro com a presidente Dilma, a expectativa é de que os dois se encontrem hoje porque, segundo informações de bastidores, a presidente já teria decidido demitir o ministro.

Dilma chegou ontem à noite de viagem oficial a países da África e realizou reunião de emergência com os ministros da coordenação política, dentre eles o da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para discutir mais essa crise em sua administração.

Orlando Silva foi acusado pelo policial militar João Dias Ferreira, em entrevista à revista "Veja" do último final de semana, de ter recebido propina dentro da garagem do Ministério do Esporte. O mesmo PM, dias depois, falou ao jornal "O Estado de S.Paulo" que também já havia negociado seu silêncio sobre o provável esquema diretamente com o político. Na quinta, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou também que um convênio que jamais saiu do papel foi renovado com uma entidade de fachada no valor de R$ 911 mil.

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