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Órgãos públicos fazem pouco esforço para poupar água

Levantamento mostra que a Prefeitura de São Paulo, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa não atingem meta de redução de consumo

Fachada do prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) (FERNANDA KIRMAYR/CONTIGO/Reprodução)

Fachada do prédio da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) (FERNANDA KIRMAYR/CONTIGO/Reprodução)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 21 de outubro de 2014 às 09h56.

São Paulo – Em meio à pior seca em décadas em São Paulo, um levantamento do jornal Folha de S. Paulo sugere que os órgãos públicos têm se esforçado pouco para reduzir o consumo de água.

Segundo a reportagem, os prédios da Prefeitura, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa estão longe de alcançar a meta de redução de 20% definida pela Sabesp em um esforço para contornar a crise hídrica. Quem consegue atingir a economia proposta ganha um bônus de 30% na conta de água.

O caso mais surpreendente é o do Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia, cujo consumo de água disparou neste ano. Em média, o gasto de água nos últimos nove meses cresceu 18%, acima do registrado no mesmo período de 2013. A alta foi atribuída a reformas e recepção de grandes eventos, como convenções partidárias.

Ainda segundo o jornal, a Câmara consumiu em média 25% a mais que a meta entre março e agosto. Já a sede da prefeitura da cidade, no edifício Matarazzo, registrou pouca mudança, reduzindo em apenas 4% o consumo médio no ano.

Em resposta ao jornal, a Câmara afirma que reduziu em 14% os gastos entre janeiro e agosto, comparado com o mesmo período de 2013, economia abaixo da meta do bônus. A prefeitura não se manifestou.

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