Arquibancada do estádio João Havelange, no Rio de Janeiro: o responsável pela empresa não descartou a possibilidade da apresentação de um "plano de emergência" para poder reabrir o estádio o mais rápido possível. (ISMAR INGBER/VEJA RIO)
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2013 às 16h39.
Rio de Janeiro O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 divulgou nesta quarta-feira através de breve comunicado que espera a resolução dos problemas que provocaram a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão.
Os responsáveis pelos eventos disseram ter "plena confiança de que a prefeitura do Rio de Janeiro tomará as medidas necessárias para que o Estádio Olímpico esteja pronto para os Jogos daqui a mais de três anos e os eventos-teste que os antecedem".
O Engenhão foi interditado ontem, pela administração pública municipal, que justificou estar baseada em um relatório feito por uma empresa alemã, que apontava para problemas estruturais na cobertura do estádio.
Hoje, em Instambul, o diretor-executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), Gilbert Felli, que não há preocupação alguma quanto a capacidade do Rio de Janeiro de receber os Jogos de 2016, mas fez ressalvas: "O desafio sempre é imenso e o Rio está em momento-chave para cumprir com suas propostas".
Segundo o presidente da RioUrbe, a empresa municipal de urbanização, Armando Queiroga, a previsão é que se leve de 30 a 45 para avaliar as condições da cobertura do Engenhão e estabelecer uma solução para o problema.
O responsável pela empresa de urbanização não descartou a possibilidade da apresentação de um "plano de emergência" para poder reabrir o estádio o mais rápido possível.