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Orçamento está pronto para ser votado no Congresso

O texto foi aprovado, no fim de 2014, na Comissão Mista de Orçamento e está pronto para ser analisado no plenário

Cerimônia conjunta do Congresso para a abertura do ano legislativo: o Orçamento deveria ter sido votado antes do recesso parlamentar (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Cerimônia conjunta do Congresso para a abertura do ano legislativo: o Orçamento deveria ter sido votado antes do recesso parlamentar (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 20h15.

Brasília - Os novos deputados e senadores que tomaram posse ontem (1º) terão em breve a tarefa de votar o Orçamento Geral da União para 2015. O texto foi aprovado, no fim de 2014, na Comissão Mista de Orçamento e está pronto para ser analisado no plenário do Congresso Nacional.

“Tem que haver uma sessão, votar os vetos que estão trancando a pauta e, em seguida votar o Orçamento. Mas isso ficará no comando do senador Renan Calheiros, ele vai convocar no momento apropriado”, disse hoje (2) o relator da matéria, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo Jucá, não será possível que os novos parlamentares proponham emendas ou façam modificações ao texto, porque o prazo para isso foi concluído. O Orçamento deveria ter sido votado antes do recesso parlamentar, mas acabou ficando para este ano.

“De forma regimental não há como abrir emendas. O Orçamento já extinguiu sua ação na Comissão de Orçamento, o prazo de emendas foi no ano passado e, portanto, a peça orçamentária é uma peça pronta para ser votada. Se o governo quiser, depois de sancionado o Orçamento, o governo pode mandar um projeto de suplementação orçamentária para atender ao pleito dos parlamentares novos que entraram, mas isso é um processo além e após o Orçamento que deverá ser votado agora”, explicou Jucá.

Enquanto o Orçamento não é votado, o governo pode gastar o equivalente a um doze avos do Orçamento do ano passado para se manter e arcar com as despesas de custeio. No entanto, os investimentos e novos projetos ficam congelados até a aprovação do Orçamento deste ano.

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