Brasil

Orçamento da Saúde poderá ter gasto extra de R$ 1,5 bilhão

Custo adicional na pasta será causado por reajuste de remédios com base no índice de inflação. Governo espera gastar R$ 14,3 bilhões com remédios este ano


	Custo adicional será provocado por reajuste de remédios com base no índice de inflação.
 (Germano Lüders/EXAME)

Custo adicional será provocado por reajuste de remédios com base no índice de inflação. (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 08h19.

Brasília - Além do impacto para o consumidor, o próprio governo sofreria com um reajuste de remédios com base no índice de inflação. No início da semana, ao falar sobre racionalização de gastos, o ministro Joaquim Levy destacou a importância de desenvolver diretrizes para a escolha de medicamentos, já que esse é um dos elementos mais caros no orçamento da Saúde.

Neste ano, o governo espera gastar R$ 14,3 bilhões com a compra de remédios. Aplicando o possível reajuste que leva em consideração a inflação de 2015 - já próxima dos 10% -, o custo desses medicamentos teria um acréscimo de quase R$ 1,5 bilhão no ano que vem, considerando a mesma quantidade comprada.

Hoje, o reajuste de medicamentos é calculado por meio de uma fórmula definida pela Cmed, em que o reajuste é igual ao IPCA menos três fatores - fator de produtividade, parâmetros calculados de acordo com a variação de tarifa de energia elétrica e de taxa de câmbio (fator Y), por exemplo, e incorporação de índices internacionais (fator Z).

As datas para divulgação dos outros dois índices é: fator Y até 30 dias antes do reajuste anual e o Z 60 dias após o término do prazo para entrega do relatório de comercialização das empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da SaúdeOrçamento federalPolítica de saúdeReajustes de preçosRemédiosSaláriosSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Horário de verão vai voltar? Entenda a recomendação de comitê do governo e os próximos passos

PF investiga incêndios criminosos no Pantanal em área da União alvo de grilagem usada para pecuária

Nunes tem 26,8%, Boulos, 23,7%, e Marçal, 21%, em SP, diz Paraná Pesquisas

Mancha de poluição no rio Tietê cresce 29% em 2024, 3ª alta anual consecutiva