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Oposição vai pedir que Lula e Dilma sejam investigados

Como mostra reportagem de VEJA, doleiro Alberto Youssef afirmou à PF que presidente e seu antecessor sabiam dos desvios bilionários na estatal


	Dilma participa ao lado de Lula em ato de campanha: segundo Alberto Youssef revelou à PF, ambos sabiam de esquema de corrupção na Petrobras, segundo Veja
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Dilma participa ao lado de Lula em ato de campanha: segundo Alberto Youssef revelou à PF, ambos sabiam de esquema de corrupção na Petrobras, segundo Veja (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2014 às 12h28.

Brasília - Os partidos de oposição vão pedir nesta sexta-feira que a Procuradoria-Geral da República investigue se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Como revela reportagem de VEJA, em depoimento prestado na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef, que atuava como banco clandestino do petrolã,o implica a presidente e seu antecessor no esquema de corrupção.

DEM, PSDB, PPS e SD vão subscrever o pedido. O objetivo é pedir que a PGR apure a eventual participação de Dilma e Lula no esquema. O presidente da República só pode ser investigado e denunciado pelo procurador-geral. O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, diz que as revelações explicam o empenho do governo na tentativa de minar a CPI da Petrobras no Congresso. "O governo está criando obstáculos para a investigação desde o primeiro momento. Uso eleitoral é esconder esses fatos tenebrosos", diz ele.

A representação dos partidos oposicionistas deve ser entregue nesta tarde por advogados das siglas, já que a maior parte dos parlamentares está em seus Estaos de origem.

VEJA mostrou que, em depoimento prestado na última terça-feira, Youssef afirmou que Dilma e Lula sabiam das irregularidades na Petrobras, que era usada de forma sistemática para desviar recursos que abasteciam os caixas do PT e de outros partidos aliados. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da empresa, também está preso por sua participação nos desvios. Ele e Youssef firmaram um acordo de delação premiada, o que os obriga a comprovar as afirmações que fizerem para ter a pena reduzida.

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