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Oposição vai à PGR pedir prisão de Mercadante

Há indicios que o ministro petista prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio Amaral deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato na Casa


	Aloizio Mercadante: há indicios que o ministro petista prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio Amaral deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato na Casa
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aloizio Mercadante: há indicios que o ministro petista prometeu dinheiro e ajuda para que Delcídio Amaral deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato na Casa (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2016 às 15h54.

Brasília - Partidos de oposição irão solicitar à Procuradoria-Geral da República (PGR) que peça a prisão do ex-chefe da Casa Civil e atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Gravações apresentadas pelo site da revista Veja indicam que o ministro petista prometeu dinheiro e ajuda para que o ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS) deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de mandato na Casa.

Advogados do PPS, PSDB e DEM estão reunidos para redigir a representação, que deverá ser entregue ainda nesta terça-feira, 15. "O caso é igual ao do Delcídio. Como prendem Delcídio e não prendem Mercadante?", questionou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

O pedido à PGR será oficialmente anunciado às 16h.

Delcídio foi preso no dia 25 de novembro do ano passado acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e solto no dia 19 de fevereiro. O senador foi denunciado pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em conversas gravadas pelo filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o senador aparece negociando o silêncio do ex-diretor da estatal.

Nas gravações, Delcídio sugere uma rota de fuga e dinheiro à família de Cerveró, para não ser mencionado em eventual acordo de delação premiada. O acordo de delação de Delcídio foi homologado nesta terça-feira, 15, pelo Supremo.

Lula

Diante da possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitar ocupar um ministério no governo Dilma Rousseff, a oposição acertou que vai agir em conjunto para barrar a nomeação. Os oposicionistas vão apresentar ação popular que será protocolada em todos os Estados e no Distrito Federal. O lançamento da ação conjunta também será feito no fim desta tarde.

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